Em nosso caminho com as flores, estamos sempre aprendendo. Elas mesmas nos trazem
as informações, mesmo quando não estamos atentos. Quando estamos então, parece
mágico! A comunicação é direta e fluída. E, quanto mais nos ligamos e nos
sintonizamos, isso vai se tornando parte nós. As flores estão sempre querendo nos dizer
algo, têm sempre algo a nos oferecer, mas isso exige uma abertura.
O trabalho com as essências florais e vibracionais é isso: é estar em sintonia com as
flores e a natureza, com o outro que está ali na sua frente para ser acolhido, com o
mundo e consigo mesmo. Nem sempre isso é fácil! E não acontece de um dia para
outro.
É um exercício diário que começa a acontecer quando nos disponibilizamos.
Quando começamos a tomar e a estudar as essências vibracionais. Mas não tem fim. É
um aprendizado constante.
A Mandala Ararêtama nos proporciona isso. Esse exercício diário de comunicação.
Uma comunicação mais ampla entre a essência e o ser. Sempre percebendo, aprendendo
e modificando. É um processo onde, muitas vezes, encontramos a dor sem esperar... e
outros incômodos. E o nível de mudança vai depender diretamente da nossa
disponibilidade para isso. Que não vai ser total! Penso que isso não seja possível e,
portanto, precisaremos de algumas Mandalas durante a vida!!!
A Mandala nos guia gentilmente em um processo profundo de autoconhecimento. Onde
nos deparamos com nossos padrões emocionais, com nossas características negativas,
mas, também, com as nossas virtudes e nossos dons, que precisamos conhecer e
desenvolver.
Percebo que cada exercício que fazemos, cada pergunta que respondemos,
nos leva mais fundo, nos vasculha, remexe o lodo. Mas, esse lodo já está embebido pela
essência vibracional e a amorosidade dela nos permite ir até onde podemos ir, nos
permite ver o que nos é possível ver, e sentir o que conseguirmos sentir naquele
momento. Mas, a mudança é certa.
Penso que, como profissionais da Terapia Floral, precisamos estar sempre num processo
de mudança e aprendizado. É um compromisso que precisamos manter não apenas com
o nosso ser, mas em respeito àquela pessoa que está ali, nos procurando, precisando do
nosso trabalho e do nosso acolhimento. E, para que elas experimentem o processo,
precisamos experimentar antes, para orienta-las com segurança e perspicácia.
Percorrer o caminho da Mandala é trabalhoso, requer dedicação. Mas, estar dentro dela
é mágico, gratificante e apaixonante!
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